domingo, 1 de agosto de 2010



Palavra ministrada em 01/08/2010

JESUS ESTÁ NOS DIZENDO QUE É NECESSÁRIO CRER, CONFIAR, ESPERAR E PERSEVERAR NAS PROMESSAS DO SENHOR


Textos: Josué 14.6-15 e Números 14.6-12

Estamos vivendo um tempo de conquistas! Conquistas das vitórias que o Senhor nos prometeu. Jesus ordenou aos Seus discípulos que fossem pregar o Evangelho, fazer discípulos, ensinar a guardar o que Ele ordenou e Ele estaria com eles todos os dias até a consumação do século (Mt. 28:20). Sabemos que esta é uma ordem e uma promessa também para nós hoje. Mas Jesus prometeu que seria fácil? Não, Ele afirma no Evangelho de João “no mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo. 16.33). Nós conhecemos as promessas. Até dizemos que cremos nessas promessas, mas muitas vezes quando passamos pelas aflições que o próprio Jesus disse que teríamos, nós desanimamos, murmuramos, desistimos e não tomamos posse do que Deus tem para nós. Simplesmente nos esquecemos das promessas. Vamos meditar hoje na vida de Calebe, um homem que creu, confiou, esperou, lutou, perseverou e por isso tomou posse da promessa que o Senhor lhe havia feito. Quando Moisés enviou os 12 espias para analisar a terra prometida, somente Josué e Calebe voltaram confiantes (Nm 14:6-12). Os outros dez espias olharam os filhos de Anaque, descendentes de gigantes e se sentiram como gafanhotos (Nm 13:33) e assim eles “contaminaram” toda a congregação de Israel naquele dia. Sabemos que aquela geração incrédula e murmuradora não tomou posse da terra. Calebe, junto com Josué, mesmo crendo e confiando tiveram que continuar caminhando com aquele povo “difícil” pelo deserto durante quarenta anos. Mesmo não sendo rebelde e procurando agradar ao Senhor, teve que ver, ouvir e viver coisas desagradáveis no meio daquele povo. Mas perseverou rumo á promessa. Após o episódio dos espias não se ouve falar em Calebe. Josué assume a liderança depois da morte de Moisés e não se fala em Calebe nem como “vice-líder”. Nas pregações que ouvimos falar sobre ele é somente naquele momento do retorno dos espias. Ele sai de cena por um bom tempo até que de repente se manifesta 45 anos depois em Josué 14:6-15. As terras já estavam sendo distribuídas e foi necessário que Calebe relembrasse aquele momento para Josué. Ele sabia que a sua terra era aquela cheia de gigantes que ele havia espiado há 45 anos atrás, porque foi aquela que o Senhor prometeu para ele e era aquela que ele queria, porque ele sabia que apesar dos gigantes, aquela terra manava leite e mel. Quarenta e cinco anos depois, os gigantes continuavam lá. Mas Calebe tinha a convicção de que o Senhor era com ele para desapossá-los como havia prometido. Muitas vezes queremos a “terra dos gigantes” que mana leite e mel, sem ter que tirá-los de lá. Sem ter que lutar contra eles. Mesmo sabendo que se não lutarmos contra os “gigantes” eles vão continuar nos impedindo de tomar posse das promessas do Senhor para nossas vidas. Em nenhum momento a Bíblia mostra Calebe murmurando. Ele deve ter suportado muita murmuração perto dele naqueles quarenta anos, mas não murmurou porque queria agradar a Deus. Assim como Calebe, nós temos um grande deserto para atravessar… vendo, ouvindo, vivendo muitas coisas desagradáveis. Talvez convivendo com pessoas difíceis que não passarão do deserto, mas com quem teremos que caminhar. Porque apesar de não ter entrado na terra, aquela geração caminhava… mas ia morrendo no deserto. A geração murmuradora, incrédula, medrosa, morreu no deserto. Outra geração se formou em pleno deserto e foi essa que alcançou a promessa com Josué e Calebe. A Bíblia diz que quando Josué deu a cidade de Hebrom para Calebe, ele tinha 85 anos com o vigor de 40. Por que? Porque ele ainda teria que lutar para tirar os gigantes de lá e tomar posse do que era dele. O que manteve Calebe tão forte foi a certeza de que Deus cumpriria aquilo que havia prometido (Nm 14:23-24). Calebe não envelheceu no deserto “porque perseverara em seguir o Senhor”. Em Nm 14:8 ele diz “se o Senhor se agradar de nós então nos fará entrar nessa terra, e no-la dará, terra que mana leite e mel”. Quando foi cobrar de Josué o que era seu, ele não impôs nada a Josué. Apenas lembrou a Josué a promessa do Senhor e deu testemunho durante aqueles quarenta anos de que tinha direito àquela terra. Josué então, nem argumentou com ele, porque era óbvio que Calebe tinha o direito de se manifestar e requerer o que era dele, POR CAUSA DE SEU TESTEMUNHO DE FÉ E PERSEVERANÇA! É interessante notar que ele só se manifestou depois do deserto. Se cremos, confiamos e esperamos em Suas promessas, Deus nos mostra o momento certo de nos manifestarmos. Depende de como caminhamos rumo ás promessas. O que mais desagradou a Deus quando os espias voltaram foi que apesar de tudo o que Ele já tinha feito por aquele povo, eles continuavam olhando mais para as dificuldades e se esquecendo das promessas (Nm 14:27). Olharam para os gigantes e se sentiram como gafanhotos porque não confiaram em Deus. E você? Continua crendo, confiando e esperando? Ou está olhando os gigantes e duvidando de Deus? Saiba que se Deus colocou um sonho em seu coração, se um dia você creu neste sonho, creu que Deus o realizaria, você precisa parar de murmurar e esperar pacientemente como Calebe. Deus há de te dar o vigor que você tinha quando começou a sonhar. Você sabe que Deus é fiel para cumprir o que promete. Se você não lutar contra os gigantes e vencê-los, você não vai poder tomar posse do que é seu. Seja paciente como Calebe. Suporte como Calebe as pessoas difíceis com quem você vai precisar atravessar o deserto. Muitos ficarão no deserto: os incrédulos e murmuradores. Outros alcançarão a promessa: os pacientes, os mansos, os que perseverarem em crer e confiar no Senhor. A que “geração” você pertence? A que vai ficar no deserto ou a que vai alcançar as promessas? Precisamos, como Calebe, manter o nosso vigor e perseverarmos na caminhada pelo deserto rumo ás promessas, porque sabemos que vale a pena. Grandes coisas o Senhor tem para minha vida e para a sua vida! Creia! Confie! Espere! Persevere! Deus conta com isso.

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