domingo, 24 de outubro de 2010

Batismo realizado no dia 24/10/2010.

Deyse e Ivy, morreram pro mundo, nasceram pra Cristo!!



 



 

 Palavra ministrada em 24/10/2010.

APRENDENDO A TER SUCESSO COM EZEQUIAS

 2 Rs 18 4 ao 7
 Isaías. 38.5 (Vai, e dize a Ezequias: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos.)
É importante nos lembrarmos que aquilo que fazemos agora, irá refletir em nosso futuro. As atitudes e condutas que temos em nosso presente poderão nos levar a um futuro de sucesso. Pois o passado é uma parte importante das ações de hoje e dos planos de amanhã.
Plantemos e colhemos.
I. Sua grande confiança em Deus – É muito importante confiarmos em Deus
a) Ele apegou-se de todo coração a Deus. V.3-5
Apegar-se de coração é em 1. Amor Dt 6.5 “Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças
Quantos de nós nos apegamos aos filhos, ao trabalho, ao dinheiro, ao marido, a esposa.
Nos apegamos a situações. Nos apegamos e sofremos tanto. Se nos apegássemos a Deusde todo nosso coração, não sofreríamos tanto.

2. Em obediência Sl 119.2 “Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos, e que o buscam com todo o coração
Igreja, Deus nos conhece. A Deus não enganamos.

3. Em confiança, confiando Pv 3.5 “Confia no SENHOR de todo o teu coração, e não te estribes (apóie) no teu próprio entendimento.
Não se apóie no seu próprio entendimento.

4. Em Oração Jr 29.13 “E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.
Existem pessoas (não aqui, é claro!) que terminam de orar e no mesmo instante já declara sua derrota.

5. Em Arrependimento Jl 2.12 “Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto.

b) Manteve-se firme na Palavra de Deus V. 06 – Ezequias estava firme na Palavra de Deus.
Um bom exemplo de estar firme na palavra é o que esta escrito em Mt 7.24-27 falando sobre os dois alicerces, em qual desses alicerces nós Igreja estamos firmados?  (Mateus 7: 24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; 25 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.; 26E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; 27E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.)
II – O que Deus fez por Ezequias.
a) Deus estava com ele e deu-lhe grande êxito no seu agir v.7
Deus lhe concedeu grandes vitorias, em decorrência de sua maneira de agir e de executar, de obedecer as ordens de Deus. Ex. vitoria sobre senaqueribe.

III – O que Ezequias fez por Deus
a)   Fez o que agradou a Deus v. 3
O que você tem feito para agradar a Deus?
É sério, Igreja. É muito sério. Fazemos tanto para o homem: agradamos, obedecemos, ou seja, cedemos tanto ao homem.
Precisamos ser como Ezequias, precisamos URGENTE AGRADAR e OBEDECER a Deus.
b) Eliminou os idolos v. 4
c) Foi mais piedoso do que todos os seu antecessores v. 5
d) Separou-se dos incrédulos v. 7 – parar de ouvir pessoas incrédulas e murmuradoras.
e) Conseguiu grandes vitórias sobre os seus inimigos. V.8

quarta-feira, 20 de outubro de 2010


 Palavra ministrada dia 20/10/2010.

Graça e Paz, amados!
Atenção:
O culto é para vocês lerem e colocarem em prática.
O medo e a INCREDULIDADE são impedimentos para recebermos as bênçãos de Deus.
Não adianta cobrar Deus.
Não adianta se impor contra Deus, pois Deus não é empregado de ninguém.
Deus é amigo.
E o que comove Deus é um coração quebrantado.

Vencendo o medo, aprendendo a ter mais Fé e deixando a Incredulidade

Números 14:7

Amada Igreja, hoje falaremos sobre como devemos nos posicionar diante de uma vida de fé e não de incredulidade.
A bíblia nos relata que nossa incredulidade atrapalha em recebermos as promessas de Deus sobre a nossa vida. Ser negativo ou estar ao lado de alguém negativo nos impede muitas vezes de recebermos a grande vitória da parte do Senhor.
É preocupante, Igreja.
Um exemplo é quando a “mulher é cristã”, e o esposo não; se ela chega em casa e só fala mal dos irmãos, do pastor, da igreja, dificilmente vai ganhar seu esposo para Deus; mas se ao contrário, falar coisas boas vai despertar a vontade do seu esposo de conhecer aquele lugar, então Deus poderá fazer a obra sobre aquela alma.
Igreja, mesmo triste, mesmo com problemas, fale de Deus e de Seu Amor.

 “E falaram a toda congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pelo meio do qual passamos a espiar é terra muito boa.” (Números 14:7)

Quando Deus disse a Moisés que daquela terra manaria leite e mel, MUITOS só enxergavam a dificuldade, porque alguns dos seus espiões voltaram da terra e só relatavam a dificuldade.
(pessoas que apenas olham para a situação em que estão, não conseguem sequer imaginar o trabalhar sobrenatural de DEUS. Se estão bem no sentimento procuram reclamar das finanças, se estão bem nas finanças, reclamam dos sentimentos e assim por diante. Não conseguem ver o trabalhar de Deus dentro de suas casas, a mudança em sua família, emprego, saúde).
Mas Josué e Calebe voltaram falando maravilhas, porque acreditavam na promessa de Deus.
Para vivermos as promessas de Deus, temos que crer.

  “ Confia no Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos.” (Provérbios 16:3)

 A maioria das pessoas se deixa influenciar pelas palavras de outros e o que é pior com muita facilidade. Á má notícia causa impacto mais rápido.
Boa notícia, alguns chegam a não acreditar.
Quando a incredulidade domina, a dúvida toma conta do coração.
E a grande benção vem quando há fé, a confiança, quando ficamos FIRMES aguardando aquilo que Deus nos prometeu. Não podemos oscilar na fé.
Quando a pessoa é incrédula à vida dele é feita de impossibilidades, ela não crê nas possibilidades de Deus; nada é impossível para o Pai.
O crente precisa ter cuidado com pessoas assim, pois a incredulidade é contagiante.

 “Também vimos ali gigantes filhos de Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos e assim também éramos aos seus olhos.” (Números 13:33)

 A incredulidade produz murmuração que desagrada a Deus. IGREJA, REPITA ESTA FRASE.
Deus quer muito mais de nós. Quer que nós entremos na terra prometida.
Vejam o que Deus fala através de Sua Palavra.

“ Mas o justo viverá da fé; e, ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.” (Hebreus 10:38)

 O Senhor é poderoso para abrir e fechar portas, operar milagres, vencer gigantes, derrubar fortalezas.
O segredo da vitória é obedecer ao Senhor, compreender o seu mandar, o seu querer, e estar com a sua vida voltada para a sua vontade. Obedecer significa ser abençoado.

“Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra e, verdadeiramente, serás alimentado.
Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração.” (Salmos 37:3-4)

Diferenças entre a fé e a incredulidade Números 13: 17 ao 33
1)   A fé é frutífera ; a incredulidade infrutífera (v 26s)
2)   A fé olha para o Senhor; a incredulidade olha para as pessoas, para os seus comportamentos (v30s)
3)   A fé diz é possível; a incredulidade diz é impossível (não vem vencer)
4)   A fé honra a Deus ; a incredulidade desonra (v30 ao 32)
5)   A fé vence (v30); a incredulidade derrota (v32)
6)   A fé vê a Deus; a incredulidade vê os gigante (v28 ao 33)
7)   A fé leva à terra prometida; a incredulidade derrota (Hebreus 3:19)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010


Palavra ministrada em 13/10/2010.

Conhecendo as causas da derrota de um cristão

Esaú: causas de sua derrota

Gênesis-25 vers 27 ao 34

1. Porque será que existem muitos crentes derrotados? Pode ser que você esteja fazendo parte deste grupo de cristãos derrotados, sem poder espiritual, caídos, abatidos.

2. O Apóstolo Paulo, fala em Rm 8.38 que “Em Cristo nós somos mais do que vencedores”. Ele diz também em 2 Co 10.4 e 5, que “As armas de nossa luta não são carnais, mas são poderosas em Deus para destruição das fortalezas”.

3. Não há razão para nós fazermos parte do grupo dos derrotados. Contudo se não levarmos à sério nossa vida cristã, podemos amargar sérias derrotas.

*Precisamos, a partir desta noite, levarmos nossa vida cristã à sério.

4. Existem algumas causas dentro da Palavra de Deus que podem nos levar a derrotas na vida cristã.

“VEJAMOS NESTA NOITE AS CAUSAS DA DERROTA DE UM CRISTÃO”:

I – FALTA DE “DOMÍNIO PRÓPRIO” – DESCONTROLE EM NOSSOS IMPULSOS CARNAIS

GN 25. 29 ao 32

“29 Jacó havia feito um guisado, quando Esaú chegou do campo, muito cansado; 30 e disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse guisado vermelho, porque estou muito cansado. Por isso se chamou Edom (vermelho). 31 Respondeu Jacó: Vende-me primeiro o teu direito de primogenitura. 32 Então replicou Esaú: Eis que estou a ponto de morrer; logo, para que me servirá o direito de primogenitura?” (se eu morrer de que me servirá o direito de primogenitura?)

A). Torna-se difícil o controle dos impulsos carnais quando estamos relativamente fracos. “Esaú voltou do campo esmorecido”, Vs. 29. Esta expressão indica que ele estava muito cansado, esgotado. Satanás usa estes momentos de fraqueza para nos tentar e nos arrastar ao pecado. Foi desta forma que ele tentou seduzir Jesus, Mt 4.1-4, “1 Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. 2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome. 3 Chegando, então, o tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus manda que estas pedras se tornem em pães. 4 Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”.

B) Porém em Romanos 8.3, Paulo nos informa que Cristo “venceu o pecado na carne”: “O que a Lei de Moisés não pode fazer porque a natureza humana era fraca, Deus fez. Ele condenou o pecado na natureza humana, enviando o seu próprio Filho, que veio na forma de nossa natureza pecaminosa para acabar com o pecado”.

C). O exercício da carnalidade nos leva à inimizade contra Deus, Rm 8.7, “…O pendor (inclinação, propensão, pender) da carne, é inimizade contra Deus”.

D). A inclinação para a carnalidade, pode nos levar a ofender a Deus, Nm 11.4-9, “4 Ora, o vulgo que estava no meio deles veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel também tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará carne a comer? 5 Lembramo-nos dos peixes que no Egito comíamos de graça, e dos pepinos, dos melões, dos porros, das cebolas e dos alhos. 6 Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos. 7 E era o maná como a semente do coentro, e a sua aparência como a aparência de bdélio. 8 O povo espalhava-se e o colhia, e, triturando-o em moinhos ou pisando-o num gral, em panelas o cozia, e dele fazia bolos; e o seu sabor era como o sabor de azeite fresco. 9 E, quando o orvalho descia de noite sobre o arraial, sobre ele descia também o maná”. Nesta passagem, notamos o povo chorando de saudade das comidas do Egito. A ira de Deus se ascendeu contra eles, Vs. 10, “Então Moisés ouviu chorar o povo, todas as suas famílias, cada qual à porta da sua tenda; e a ira do Senhor grandemente se acendeu; e aquilo pareceu mal aos olhos de Moisés”.

E). Paulo fala claramente: “Os que estão na carne, não podem agradar a Deus”, Rm 8.8. Aquele que obedecem a sua natureza terrena, mundana, desagradam ao Senhor.

F). Um exemplo de satisfação da carne, e reprovação de Deus, é o exemplo do “Rico Insensato”, Lc 12.19 ao 20, “19 Então direi a mim mesmo: Homem feliz! Você tem tudo de bom que precisa para muitos anos. Agora descanse, cama, beba e alegre-se! 20 Mas deus lhe disse: Seu tolo! Esta noite você vai morrer, e quem ficará com tudo o que você guardou?”

G). Em razão de sua inclinação carnal, Esaú foi chamado de “fornicário” e “profano”, Hb 12.16, “e ninguém seja devasso, ou profano como Esaú, que por uma simples refeição vendeu o seu direito de primogenitura”. A palavra “fornicário”, tem a ver com o “imoral”; e a palavra “profano”, tem a ver com alguém “sem respeito às coisas sagradas”. Não respeitam a Palavra de Deus.

H) Não permitamos que nossa vida seja governada por impulsos carnais, pois tal comportamento nos levará a derrotas espirituais.

II – NÃO VALORIZARMOS A GRAÇA DE DEUS

GN 25. 32 ao 34

“32 Então replicou Esaú: Eis que estou a ponto e morrer; logo, para que me servirá o direito de primogenitura? 33 Ao que disse Jacó: Jura-me primeiro. Jurou-lhe, pois; e vendeu o seu direito de primogenitura a Jacó. 34 Jacó deu a Esaú pão e o guisado e lentilhas; e ele comeu e bebeu; e, levantando-se, seguiu seu caminho. Assim desprezou Esaú o seu direito de primogenitura”.

Quando desobedecemos a Palavra de Deus, automaticamente desobedecemos a Deus.

Normalmente isto ocorre, quando o homem se deixa levar pela carne. Vejam a reação de Esaú: “Estou pronto a morrer, de que me vale o direito de primogenitura?”.

Esaú por ser o primeiro filho, embora gêmeo de Jacó, Gn 25.24 ao 26, gozava do direito de primogenitura, que consistia basicamente de três coisas:

a) Chefia da família na falta do pai.

b) Recebimento de quinhão dobrado da herança, Dt 21.17, “mas ao filho da aborrecida reconhecerá por primogênito, dando-lhe dobrada porção de tudo quanto tiver, porquanto ele é as primícias da sua força; o direito da primogenitura é dele”.

c) Entrada para a linhagem do Messias.

Esaú desprezou este direito, Vs. 34, que simbolizava a graça de Deus.

Quantos crentes, em razão de seus momentos de fraqueza, ou de prazer, têm também desprezado a graça de Deus? Muitas vezes, um prato de comida, um baile de carnaval, um cigarro, etc., tem levado você para longe das promessas de Deus. A Palavra de Deus nos exorta a não amar o mundo, uma vez que tudo no mundo é passageiro, 1 João 2.15 ao 17, “15 Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo. 17 Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre”.

O comportamento de muitos crentes, pode ser comparado ao comportamento de alguns israelitas, a caminho da terra prometida, que tinham saudades das comidas que comiam no Egito, não levando em consideração o estado de extrema escravidão quando lá viviam, Nm 11.4-5, “4 Ora, o vulgo que estava no meio deles veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel também tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará carne a comer? 5 Lembramo-nos dos peixes que no Egito comíamos de graça, e dos pepinos, dos melões, dos porros, das cebolas e dos alhos. Desejavam trocar o Maná, (Pão de Deus), pelas comidas egípcias, (pão da escravidão)”.

Podemos ver este comportamento no exemplo do filho pródigo, que preferiu trocar a casa de seu pai, onde havia fartura e abundância pela fome, desgraça e miséria do mundo, Lc 15.11 ao 16, “11 Disse-lhe mais: Certo homem tinha dois filhos. 12 O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus haveres. 13 Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. 14 E, havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades. 15 Então foi encontrar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. 16 E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam; e ninguém lhe dava nada”.

Alguns servos de Deus do passado fizeram escolhas mais vantajosas:
a) Moisés “Trocou os prazeres transitórios do Egito para viver junto ao seu povo”, Hb 11.24 ao 26, “24 Pela fé Moisés, sendo já homem, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, 25 escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus do que ter por algum tempo o gozo do pecado, 26 tendo por maiores riquezas o opróbrio de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa”.

b) Daniel não aceitou contaminar-se com as comidas servidas na mesa do rei da Babilônia, Dn 1.8, “Daniel, porém, propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar” (não se misturar – luz e trevas não se combinam) .

Muitos têm desprezado a graça de Deus. Espero que você não esteja entre estes, pois desprezar a graça de Deus, é trilhar o caminho da derrota.

III – BUSCARMOS O ARREPENDIMENTO TARDIAMENTE

HB 12.16 ao 17

“16 e ninguém seja devasso, ou profano como Esaú, que por uma simples refeição vendeu o seu direito de primogenitura. 17 Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado; porque não achou lugar de arrependimento, ainda que o buscou diligentemente com lágrimas.

1. Tal foi o seu sofrimento com o pecado, que Esaú, não conseguiu arrepender-se literalmente, embora, tenha buscado o arrependimento com choro.

2. Aquele que tenta servir a Deus, mas continua envolvido com o pecado, chegar a um ponto em que perderá a sensibilidade do pecado e não conseguirá arrepender-se:
Temos que melhorar.

a) 1 Tm 4.1-2, “1 Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, 2 pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada”.
b) Ef 4.19, “os quais, tendo-se tornado insensíveis, entregaram-se à lascívia para cometerem com avidez toda sorte de impureza”.

3. Uma pessoa que conhece a graça de Deus, e a dispensa, pelo gozo do pecado, se envolvendo seriamente com mundo, chegará a um ponto de apostasia total que tornará difícil, até mesmo impossível um retorno para Deus, Hb 6.4 ao 6, ” 4 Porque é impossível que os que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, 5 e provaram a boa palavra de Deus, e os poderes do mundo vindouro, 6 e depois caíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; visto que, quanto a eles, estão crucificando de novo o Filho de Deus, e o expondo ao vitupério (ofensa, insulto).”.

4. A Palavra de Deus afirma que tais pessoas, recusaram o sacrifício do Filho de Deus e serão atingidas pelo fogo do juízo de Deus, Hb 10.26-27, “26 Porque se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, 27 mas uma expectação terrível de juízo, e um ardor de fogo que há de devorar os adversários.

4. Temos um exemplo de arrependimento tardio em 1 Sm 15.24-28, “24 Então disse Saul a Samuel: Pequei, porquanto transgredi a ordem do Senhor e as tuas palavras; porque temi ao povo, e dei ouvidos a sua voz. 25 Agora, pois, perdoa o meu pecado, e volta comigo, para que eu adore ao Senhor. 26 Samuel porém disse a Saul: Não voltarei contigo; porquanto rejeitaste a palavra do Senhor, e o Senhor te rejeitou a ti, para que não sejas rei sobre Israel: 27 E, virando-se Samuel para se ir, Saul pegou-lhe pela orla da capa, a qual se rasgou. 28 Então Samuel lhe disse: O Senhor rasgou de ti hoje o reino de Israel, e o deu a um teu próximo, que é melhor do que tu. 5. Devemos tomar muito cuidado com o pecado. Podemos chegar a uma situação como a situação de Esaú onde não “há mais lugar para arrependimento”.

CONCLUSÃO:

1. Como tem sido a sua vida cristã? Uma sucessão de derrotas, ou uma sucessão de vitórias?

2. Se você não controla seus impulsos carnais, despreza a graça de Deus, e busca o arrependimento tardiamente, você é um cristão derrotado, que nem pode ser chamado de um cristão. Clame diariamente pela graça de Deus. Faça como o publicano, Lc 18.13, “Mas o publicano, estando em pé de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: ó Deus, sê propício a mim, o pecador!”

3. Não crente: A graça de Deus, é oferecida a você nesta noite. De maneira alguma você deve trocar a graça de Deus pelo gozo do pecado e pela miséria deste mundo, 1 Jo 2.15, “Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele”.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010



Palavra ministrada em 06/10/2010.

APRENDENDO ATRAVÉS DA PALAVRA DE DEUS SOBRE SERMOS HUMILDES E NÃO PERMITIRMOS O PODER E AS BÊNÇÃOS QUE DEUS DERRAMA SOBRE NÓS NOS TRANSFORMEM EM PESSOAS ARROGANTES


(2 Crônicas 26:16)

"Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração para a sua própria ruína, e cometeu transgressões contra o Senhor, seu Deus, porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso"

Uzias tinha somente 16 anos quando seu pai foi assassinado e ele subitamente se tornou rei de Judá, no oitavo século antes de Cristo. A história de seu reinado, que é registrada em 2 Crônicas 26, ensina uma lição poderosa sobre a importância da humildade. Uzias começou bem. Ele respeitava o Senhor e sua palavra, e Deus o abençoou abundantemente. O reino se expandiu e o rei fiel conseguiu dominar seus inimigos de todos os lados. Sua reputação se espalhou a outros países. Uzias se fortaleceu.

Igreja, é muito perigoso quando o inimigo, o opositor de nossas almas nos convence de que estamos fortes e que estamos bem, ou seja, que não precisamos de Deus e nem de Seus socorros. E com isso, ele acaba conseguindo nos tirar da Presença de Deus, ou seja, da Igreja.

Então, tudo mudou. "Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração para a sua própria ruína, e cometeu transgressões contra o Senhor, seu Deus, porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso" (2 Crônicas 26:16). Uzias era um homem especialmente escolhido por Deus para conduzir seu povo. Durante muitos anos, Uzias serviu o Senhor fielmente. Porém não estava autorizado a entrar no templo para queimar incenso. Esse papel estava reservado para outros homens escolhidos por Deus, os sacerdotes, que serviam no templo. Uzias, não estando mais contente com o desempenho do papel que Deus lhe havia dado, tentou assumir uma função extra e foi fortemente repreendido por seu erro. Todos que erram e desobedecem a Deus são fortemente repreendidos.

O sacerdote Azarias e 80 outros sacerdotes seguiram Uzias até o templo e desafiaram seu ato presunçoso. Uzias enraiveceu-se e Deus respondeu imediatamente ao seu erro. O rei ficou leproso ali mesmo no templo diante dos olhos dos sacerdotes. Eles imediatamente o atiraram fora do templo, e Uzias correu da casa de Deus, percebendo que o Senhor tinha punido sua arrogância. Seu filho assumiu os negócios do Estado e deixou o leproso Uzias isolado em sua casa pelo resto de sua vida. A vida abençoada de um grande homem foi arruinada por um ato de desobediência. Uzias, como o primeiro rei de Israel (veja I Samuel 15:17-23 17E disse Samuel: Porventura, sendo tu pequeno aos teus olhos, não foste por cabeça das tribos de Israel? E o SENHOR te ungiu rei sobre Israel.;18E enviou-te o SENHOR a este caminho, e disse: Vai, e destrói totalmente a estes pecadores, os amalequitas, e peleja contra eles, até que os aniquiles.; 19Por que, pois, não deste ouvidos à voz do SENHOR, antes te lançaste ao despojo, e fizeste o que parecia mau aos olhos do SENHOR?; 20Então disse Saul a Samuel: Antes dei ouvidos à voz do SENHOR, e caminhei no caminho pelo qual o SENHOR me enviou; e trouxe a Agague, rei de Amaleque, e os amalequitas destruí totalmente;; 21Mas o povo tomou do despojo ovelhas e vacas, o melhor do interdito, para oferecer ao SENHOR teu Deus em Gilgal.; 22Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.; 23Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.), foi derrubado por seu próprio orgulho.

Humildade:

Fundamental para nossa comunhão com Deus

Quando Jesus pregou o sermão que define o caráter do verdadeiro discípulo, suas palavras iniciais foram diretas ao coração: "Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5:3). Ele continuou a pregar durante mais três capítulos, mas muitos ouvintes não o ouviram porque nunca passaram da linha de partida. Mesmo hoje, a maior parte da mensagem do evangelho cai em ouvidos surdos de homens e mulheres arrogantes que não querem mesmo reconhecer a posição de Jesus como Senhor.

Mas Jesus não reduziu os padrões. Ele não abriu uma porta extra para entrarem os arrogantes ou os "quase" humildes. Ele manteve intacto o seu requisito fundamental porque ele reflete a exigência eterna de Deus. Deus nunca aceitou o homem cheio de orgulho que pensava fazer as coisas a seu próprio modo. Ao contrário de toda a sabedoria dos homens carnais, tendentes a adquirir poder e posição, Deus aceita exclusivamente os humildes. Uma geração depois de Uzias, o profeta Miquéias pegou perfeitamente a idéia quando ele citou as palavras de Deus: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom e o que é que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus" (Miquéias 6:8). As Escrituras deixam perfeitamente claro que não há outra maneira de caminhar com Deus. Ou andamos humildemente com nosso Deus, ou não andamos de modo nenhum com ele!

Jesus andou no meio de homens carnais e enfrentou tremendo desafio. Como poderia ele capturar seus corações para moldá -los como os servos humildes que o Pai quer? Não foi uma tarefa fácil. Ele falava freqüentemente de humildade, e mostrava em sua vida de serviço o que significa elevar os outros acima de nós mesmos. Quem poderia exemplificar melhor a humildade voluntária do que o próprio Deus, que deixou sua habitação celestial para servir e mesmo morrer pelos homens pecadores? (Esta é a essência do apelo irresistível de Paulo em Filipenses 2:3-8 3Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.; 4Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.; 5De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,; 6Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,; 7Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.).

Dois exemplos mostram claramente como Jesus ressaltava a humildade para seus apóstolos. O primeiro está em Mateus 18:1-4 (1Naquela mesma hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus?; 2E Jesus, chamando um menino, o pôs no meio deles,; 3E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus.; 4Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus.). Os apóstolos freqüentemente disputavam entre si sobre a grandeza. Dois deles uma vez foram tão ousados a ponto de pedir que fossem colocados acima de seus colegas no reino. Jesus respondeu à atitude deles chamando uma criança. Enquanto estes homens crescidos olhavam, Jesus começou a pregar um sermão memorável: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus" (Mateus 18:3-4).

O segundo exemplo, ainda mais tocante, é registrado em João 13:1-17. Quando se preparavam para partilhar a refeição da Páscoa, Jesus aproveitou o momento para ensinar uma lição necessária. Os apóstolos jamais esqueceriam esta noite, e Jesus não perdeu a oportunidade para ensinar. Ele tomou uma toalha e água e foi, de discípulo em discípulo, lavando seus pés. Isto era, por costume, serviço dos servos mais humildes, mas aqui o Criador do universo estava se humilhando diante de simples galileus. Quando terminou, ele voltou-se para os apóstolos e perguntou? "Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas cousas, bem-aventurados sois se as praticardes" (João 13:12-17).

Não é de se admirar que outros homens inspirados falassem da importância da humildade. Tiago disse: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós... Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Tiago 4:6-10).

Como a arrogância impede a salvação

Podemos tirar algumas conclusões claras e importantes do ensinamento da Bíblia, mostrando o porquê a falta de humildade impede a salvação. Considere como o orgulho é absolutamente oposto às qualidades e comportamentos que Deus quer que demonstremos.

• Sem humildade, não serviremos outros como deveríamos, porque aqueles que são arrogantes e egoístas querem ser servidos, e não servir.

• Sem humildade, não seremos seguidores. Os orgulhosos querem ser chefes e cobiçam a posição e a influência de outros. Este foi o problema que Arão e Miriã tiveram em Números 12, e o mesmo pecado que custou as vidas de quase 15.000 pessoas, em Números 16.

• Sem humildade não buscaremos realmente a verdade. O homem orgulhoso pensa que já conhece as respostas, e não quer depender de quem quer que seja, nem mesmo do próprio Deus. A arrogância também impede nosso entendimento da verdade. Se não queremos admitir a necessidade de mudança, ou não queremos aceitar o fato que alguma outra pessoa sabe mais do que nós, nosso orgulho será um bloqueio fatal para o estudo eficaz da Palavra de Deus.

• Sem humildade, não reconheceremos nossos próprios defeitos. Somos até capazes de enganar nossos próprios corações para não vermos nosso próprio pecado. Saul fez isto quando defendeu sua desobediência na batalha contra os amalequitas. Ele argumentou que tinha obedecido o Senhor e que o povo tinha errado (1 Samuel 15:20-21 20Então disse Saul a Samuel: Antes dei ouvidos à voz do SENHOR, e caminhei no caminho pelo qual o SENHOR me enviou; e trouxe a Agague, rei de Amaleque, e os amalequitas destruí totalmente;; 21Mas o povo tomou do despojo ovelhas e vacas, o melhor do interdito, para oferecer ao SENHOR teu Deus em Gilgal.). Deus não aceitou esta desculpa esfarrapada, e não aceita a nossa.
• Um outro problema relacionado com a arrogância é a dificuldade em aceitar a correção. Provérbios 15:31-33 mostra a conseqüência de tal orgulho: "Os ouvidos que atendem à repreensão salutar no meio dos sábios têm a sua morada. O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento. O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra." Provérbios 12:1 é mais direto: "Quem ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é estúpido."

• O outro lado deste problema é que a pessoa arrogante também não perdoa o erro dos outros. O orgulho é inerentemente egoísta, e nos torna facilmente ofendidos e lentos a perdoar. Isto cria uma tremenda barreira para a salvação. Jesus ensinou claramente que a pessoa que não perdoa não será perdoada por Deus (Mateus 6:12 E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;,14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;15 Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.).

A última linha é muito clara. Se não aprendemos como ser humildes, não entraremos no céu. Deus rejeita os orgulhosos e exalta os humildes (Tiago 4:6 Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.,10 Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.).

Como desenvolver a humildade

Uma vez que a humildade é obviamente essencial à nossa salvação, deveremos estar preocupados em acrescentar esta qualidade a nossas vidas. Aqui estão umas poucas sugestões simples que nos ajudarão:

Devemos procurar o melhor nos outros, e buscar servir os outros como Jesus fez (Romanos 12:10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.; Efésios 4:2-3 (2Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,; 3Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.); Filipenses 2:3-4 3Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. 4Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.).

Não devemos pensar que somos importantes (Lucas 17:10 Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.). Cada um deve usar sua capacidade, porém não devemos pensar que somos melhores do que outros (Romanos 12:3-8 3Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.; 4Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação,; 5Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros; 6De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; 7Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino;; 8Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.).

Não devemos esperar que outros nos humilhem. A chave da obediência é nossa humildade voluntária (Tiago 4:10 Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará), não a humilhação forçada.

Sempre que estivermos tentados a pensar que somos grandes e importantes, devemos parar para contemplar a grandeza e a majestade de Deus. Comparados com o Criador e Sustentador do Universo, somos débeis e insignificantes. O Salmo 8, especialmente nos versículos 3, 4, nos faz descer ao nosso tamanho rapidamente! (Salmos 8:3 Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; 4Que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites?;)

"Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Tiago 4:10 Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.).

domingo, 3 de outubro de 2010


Palavra ministrada em 03/10/2010.

A Palavra de Deus nos instrui sobre Amizades


Amizades são uma parte importante da nossa vida. Desde a criação do primeiro casal, Deus mostrou a necessidade do companheirismo na vida humana. Em famílias, igrejas e comunidades criamos laços de amizade. Precisamos compartilhar a vida com outras pessoas.

Na Palavra, Deus nos orienta sobre amizades. Ele fala do valor dos bons amigos e adverte-nos sobre os perigos dos companheiros errados. Ele oferece instrução e apresenta exemplos que nos ensinam. Estas orientações valem para os jovens que ainda estão escolhendo o seu rumo, e também ajudam os adultos no seu caminho pela vida.

Instruções sobre amizades

As Escrituras nos orientam sobre a escolha e o tratamento dos nossos amigos. Amigos têm muita influência em nossas vidas: "O justo serve de guia para o seu companheiro, mas o caminho dos perversos os faz errar" (Provérbios 12:26). Por este motivo, a escolha de companheiros é um assunto de grande importância: "Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau" (Provérbios 13:20). No final de contas, nossas escolhas não envolvem apenas pessoas, mas decidem a nossa direção na vida e na eternidade. Tiago frisou bem este fato quando perguntou: "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Tiago 4:4). O mesmo livro fala de um homem de grande fé que rejeitou os caminhos errados de outros homens e mostrou a sua lealdade ao Senhor. O resultado desta escolha de Abraão? "Foi chamado amigo de Deus" (Tiago 2:23 “E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus.”). Devemos escolher bons amigos que nos ajudarão, especialmente em termos espirituais.

É fácil escolher mal. Muitas pessoas que não amam a Deus e não respeitam a palavra Dele nos oferecem a sua amizade. Às vezes, podemos influenciar tais pessoas pela nossa fé e o exemplo de uma vida reta. O próprio Jesus fez questão de ter contato com pecadores, oferecendo-lhes a palavra eterna da salvação (Lucas 15:1 “E Chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir.”; Mateus 9:10-13 10E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos.;11E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? 12Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes.; 13Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.). O perigo vem quando não confessamos a nossa fé no meio de uma geração perversa (Marcos 8:38). Ao invés de conduzir outros a Cristo, deixamos as más influências nos corromperem.

Algumas pessoas querem nos induzir a pecar contra Deus. "Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas. Se disserem: Vem conosco, embosquemo-nos para derramar sangue, espreitemos, ainda que sem motivo, os inocentes; traguemo-los vivos, como o abismo, e inteiros, como os que descem à cova; acharemos toda sorte de bens preciosos, encheremos de despojos a nossa casa; lança a tua sorte entre nós; teremos uma só bolsa. Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue" (Provérbios 1:10-16). Infelizmente, observamos a mesma tragédia espiritual na vida de muitas pessoas hoje. Quantos jovens são induzidos a usar drogas, ou até de se tornar traficantes, pela influência de "amigos"? Quantos se integram a gangues e acabam cometendo vários tipos de crime?

Algumas amizades precisam ser totalmente evitadas:"Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" (Salmo 1:1). Quando outros querem nos conduzir ao erro, precisamos sair correndo: "Foge da presença do homem insensato, porque nele não divisarás lábios de conhecimento. A sabedoria do prudente é entender o seu próprio caminho, mas a estultícia dos insensatos é enganadora. Os loucos zombam do pecado, mas entre os retos há boa vontade" (Provérbios 14:7-9).

Alguns dos amigos mais perigosos são aqueles que sempre concordam conosco, apoiando-nos mesmo nas coisas erradas. "Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir a canção do insensato" (Eclesiastes 7:5). O amigo verdadeiro nos corrige, e a pessoa sábia procura ter amigos com coragem e convicção para a repreender quando for necessário. Por outro lado, o insensato evita pessoas que corrigem e criticam, procurando aprovação acima de sabedoria. "O escarnecedor não ama àquele que o repreende, nem se chegará para os sábios... O coração sábio procura o conhecimento, mas a boca dos insensatos se apascenta de estultícia" (Provérbios 15:12,14). Ninguém gosta de ser corrigido, mas todos nós precisamos de amigos que nos amam tanto que mostram os nossos erros: "Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos" (Provérbios 27:5-6).

Paulo mostrou aos coríntios que, mesmo entre pessoas religiosas, é necessário evitar influências negativas: "Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes" (1 Coríntios 15:33). No caso dos coríntios, alguns irmãos estavam espalhando doutrinas falsas, negando a ressurreição dos mortos. O fato de alguém participar de uma igreja ou se dizer cristão não é garantia de uma amizade saudável e edificante. Alguns aproveitam a amizade para induzir outros a aceitar doutrinas e religiões falsas. Falsas, banquetes mundanos. Moisés avisou sobre parentes e amigos que incentivam os servos de Deus a servir outros deuses e mandou que não concordassem, nem ouvissem, nem olhassem com piedade para aqueles falsos professores (Deuteronômio 13:6-8 6Quando te incitar teu irmão, filho da tua mãe, ou teu filho, ou tua filha, ou a mulher do teu seio, ou teu amigo, que te é como a tua alma, dizendo-te em segredo: Vamos, e sirvamos a outros deuses que não conheceste, nem tu nem teus pais;7Dentre os deuses dos povos que estão em redor de vós, perto ou longe de ti, desde uma extremidade da terra até à outra extremidade;;8 Não consentirás com ele, nem o ouvirás; nem o teu olho o poupará, nem terás piedade dele, nem o esconderás;). Temos que julgar a árvore pelos frutos (Mateus 7:15-20), retendo o que é bom e nos abstendo de toda forma de mal (1 Tessalonicenses 5:21-22 21Examinai tudo. Retende o bem.; 22Abstende-vos de toda a aparência do mal.).

Uma vez que escolhemos bons amigos, devemos ser bons amigos! As Escrituras nos aconselham sobre as responsabilidades de companheiros fiéis. Amigos contam com a presença uns dos outros: "Mais vale o vizinho perto do que o irmão longe" (Provérbios 27:10). "O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos" (Provérbios 15:30). Por outro lado, não devemos abusar da amizade, causando aborrecimentos: "Não sejas freqüente na casa do teu próximo, para que não se enfade de ti e te aborreça" (Provérbios 25:17). Não devemos abandonar nem trair os nossos amigos (Provérbios 27:10 “Não deixes o teu amigo, nem o amigo de teu pai; nem entres na casa de teu irmão no dia da tua adversidade; melhor é o vizinho perto do que o irmão longe.”). Amigos verdadeiros não são interesseiros, mas aqueles companheiros fiéis que ficam nos bons tempos e nos maus: "Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão" (Provérbios 17:17). A amizade verdadeira traz benefícios mútuos: "Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo" (Provérbios 27:17).

As orientações bíblicas são valiosas para nos guiar em fazer e manter boas amizades.

Exemplos de amizades boas e más

Deus nos ensina, também, por exemplos. Três gerações da mesma família servem como exemplos de amizades boas e más. Considere estes casos:

Davi e Jônatas. Talvez a mais conhecida amizade na história seja a de Davi com Jônatas, filho do rei Saul. O ciumento rei tentou matar o jovem Davi, escolhido por Deus como seu sucessor. Pelo mesmo motivo, Jônatas poderia ter olhado para Davi com inveja ou ódio. Se Deus não tivesse nomeado Davi, o próprio Jônatas seria rei depois da morte de Saul. Mas Jônatas não mostrou tais atitudes. Ele manteve uma amizade especial com Davi durante toda a sua vida. Quando Saul tentou matar Davi, foi Jônatas quem protegeu o seu amigo (1 Samuel 20). Davi lamentou amargamente a morte deste amigo excepcional (2 Samuel 1:17-27). Mesmo depois da morte de Jônatas, Davi mostrou bondade para com seu filho aleijado, Mefibosete (2 Samuel 9).

Amnon e Jonadabe. Amnon, um dos filhos de Davi, não escolheu seus amigos como o fez o seu pai. Ao invés de cultivar amizades boas e saudáveis, ele escolheu como companheiro seu primo Jonadabe (2 Samuel 13:3). Quando Amnon falou com este amigo sobre os seus desejos errados pela própria irmã, Jonadabe teve uma oportunidade excelente para corrigir e ajudar o seu primo. Infelizmente, ele fez ao contrário. Ele "ajudou" Amnon a descobrir uma maneira de estuprar a própria irmã! Além de levar Amnon a humilhar e odiar a moça inocente e a magoar profundamente o seu pai (2 Samuel 13:4-21), o conselho de Jonadabe levou, afinal, à morte do próprio Amnon (2 Samuel 13:22-36). Jonadabe até teve coragem de tentar confortar Davi depois da morte de Amnon! Que amigo!

Roboão e seus colegas. Roboão, neto de Davi, se tornou rei depois da morte de Salomão. No início do seu reinado, ele procurou conselho de várias pessoas antes de tomar uma decisão importantíssima. Ele valorizou a amizade com seus colegas acima da sabedoria dos homens mais velhos e experientes (1 Reis 12:7-11). A "ajuda" destes amigos contribuiu para a divisão do reino e diminuiu muito a influência de Roboão. Nossos amigos podem falar coisas que nos agradam, mas devemos dar ouvidos à sabedoria de pessoas mais sábias!

O que aprendemos?

De tudo que a Bíblia fala sobre amizades, devemos aproveitar algumas lições importantes. Entre elas:

Escolher cuidadosamente os nossos amigos, evitando amizades que nos levariam ao pecado.

VALORIZAR AMIGOS QUE NOS CORRIGEM QUANDO ERRAMOS.

Cortar amizades que prejudicam a nossa vida espiritual, especialmente quando os "amigos" incentivam o pecado e participação em religiões falsas (mundo e se manterem fora da Igreja, ou seja, da Presença de Deus).

Ser amigos fiéis e de confiança, especialmente nos momentos difíceis quando os amigos mais precisam de nós.

Sempre manter nossa relação com Deus acima de qualquer amizade humana, confessando a nossa fé no meio de uma geração perversa.

Quando se trata de amizade, devemos valorizar qualidade, e não quantidade: "O homem que tem muitos amigos sai perdendo, mas há amigo mais chegado do que um irmão" (Provérbios 18:24).